O Paraíso.

a erosão fundiu um papel escrito
sem traição, não haviam danos
uma cidade que era Mais do que queríamos
e os campos trabalhavam-se a si mesmos
a serpente nunca nos deu uma maçã
o sangue substituído por ar
flechas desabrochadas em raios de sol
unicórnios e arco-íris, não há moscas, não há veneno
temos de merecer o xadrez em que jogamos

mas não existe tal blasfémia
porque a fantasia não foge da realidade
e os humanos não são mutações do sonho
fomos nós que esculpimos o purgatório.


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