A Mentira de Ouro.
Há um certo ponto em que a preguiça se torna no pedaço mental de uma fábrica. Não fazer nada; pensar num cigarro; enrolar o cigarro; fumar o cigarro. E fico preso numa espiral de sonhos repetidos até ao ponto em que pratico realmente as acções anteriores. Se tudo à minha volta é uma prostituição de ideais, eu não vou ficar por alterar.
O que procuras eu enterrei, quem chamas desapareceu. A memória foi um sonho, um desejo ilícito que mantens vivo - na tua incapacidade de existir. A torre são restos de um avião e voar acontece constantemente. A Mentira de Ouro foi o código deixado - nem tu nem eu decifrámos. O resultado de uma equação sem incógnitas foi a separação entre os infinitos.
Ganhares foi nunca teres as mentiras que disseste escritas. E agora cultiva um ódio pela assunção. Vives por entre o fim do mundo no precipício de ti mesmo - queimas as roupas que usavas para a nostalgia não te queimar a ti. A tua mente está esburacada de tanto escavares... mas não és tu quem guarda a mentira de ouro.
Viver uma colecção de arrependimentos com o nome de velhos amigos. E quando menos desejamos os fantasmas saem para brincar. Há pouco espaço neste vazio, muito peso nesta pena. Não há amor que para mim seja uma demanda. É tudo demasiado real - tudo tão nojento quão irreversível e não há borracha para tanto carvão na alma.
Ilusões que desligam os corações e não há passo que não nos ligue. Uma obsessão pela ausência e pela masturbação de memórias. Esta relação era uma dádiva entregue, mas qual de nós era a faca?, e qual de nós era o cordeiro? Demasiada droga pode destituir uma mente... e ninguém se magoa só.
Já vivi vidas diferentes, fui várias pessoas várias vezes. Uma definição é mentira. Cada ligação é uma nova esquizofrenia que me assume e cada esquizofrenia é uma nova personagem que me possui. Tenho uma obsessão pelo meu autentico nojo da realidade e a vontade da não compreender. Um último desejo, um último pedido, burocracias da essência e a Terra gira sem saber.
A fechadura é onde a casa estiver, e o coração não está comigo. Desprovido de exemplos, agricultor de pazes, rebentam caos. Continuas um falso resplendor, em busca da tua própria mentira de ouro. Esta é a minha teia de aranha, é o último lodo que atiro às moscas. De quem é que estás a falar? Eu sou eu! e mais ninguém.
O que procuras eu enterrei, quem chamas desapareceu. A memória foi um sonho, um desejo ilícito que mantens vivo - na tua incapacidade de existir. A torre são restos de um avião e voar acontece constantemente. A Mentira de Ouro foi o código deixado - nem tu nem eu decifrámos. O resultado de uma equação sem incógnitas foi a separação entre os infinitos.
Ganhares foi nunca teres as mentiras que disseste escritas. E agora cultiva um ódio pela assunção. Vives por entre o fim do mundo no precipício de ti mesmo - queimas as roupas que usavas para a nostalgia não te queimar a ti. A tua mente está esburacada de tanto escavares... mas não és tu quem guarda a mentira de ouro.
Viver uma colecção de arrependimentos com o nome de velhos amigos. E quando menos desejamos os fantasmas saem para brincar. Há pouco espaço neste vazio, muito peso nesta pena. Não há amor que para mim seja uma demanda. É tudo demasiado real - tudo tão nojento quão irreversível e não há borracha para tanto carvão na alma.
Ilusões que desligam os corações e não há passo que não nos ligue. Uma obsessão pela ausência e pela masturbação de memórias. Esta relação era uma dádiva entregue, mas qual de nós era a faca?, e qual de nós era o cordeiro? Demasiada droga pode destituir uma mente... e ninguém se magoa só.
Já vivi vidas diferentes, fui várias pessoas várias vezes. Uma definição é mentira. Cada ligação é uma nova esquizofrenia que me assume e cada esquizofrenia é uma nova personagem que me possui. Tenho uma obsessão pelo meu autentico nojo da realidade e a vontade da não compreender. Um último desejo, um último pedido, burocracias da essência e a Terra gira sem saber.
A fechadura é onde a casa estiver, e o coração não está comigo. Desprovido de exemplos, agricultor de pazes, rebentam caos. Continuas um falso resplendor, em busca da tua própria mentira de ouro. Esta é a minha teia de aranha, é o último lodo que atiro às moscas. De quem é que estás a falar? Eu sou eu! e mais ninguém.
musica linda tiago, é de quem?
ResponderEliminarviver várias pessoas ao longo da vida é um processo pra mim tão natural que quase todos os dias esqueço quem realmente sou. Se sei se quero ser eu e não uma das minhas máscaras não sei, tudo depende de uma coisa, do peso da nossa consciência enquanto a terra gira todos os dias, minutos e segundos da nossa vida.
Missing You - Kingdom Hearts (Piano Collections)
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