Inundar.

Não há relação que não se esqueça,
Cada fogo rapidamente evapora na água.
Os teus saltos espetados no meu coração...
O fumo que cospes, minha besta...
Foram todos prazeres desnecessários.

Abraço-me ao oceano,
Onde os meus fluídos são mercúrio e lítio.
Aqui me afogo, gozo e sufoco.
Não me largues, meu amor.

O reflexo do sol no lençol de água, ugh.
Quero sentir a última respiração fugir-me da boca,
Deito-me à água, deixem que os átomos me comam.
Os factos só têm uma porta e é este precipício,
Onde os esqueletos são podres e o meu corpo é púrpura,
Acabo com a pressão. Nado para a pressão.
É só isto que a água tem para me dar. Uma desilusão.


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