oathkeeper.


mantive uma promessa.

nunca te protegi tanto como agora,

ao privar-te de mim, ao privar-me de ti.

a estranheza do mundo incute-se em mim

e em ti de certo modo mais

(é o que aparenta)

agora, sendo livre da tua cruz e tendo tudo,

o que esperei, rezei e pedi concretizado

agarro-me aos ícones e peço-lhes o antes

...

aquilo que sempre o foi e nunca o é

às suposições terceiras do que é amor/obsessão, aparte está

o único anjo que revela coração, alma e sangue disso

quem me deixa dormir, quem me deixas sonhar

quem me deixa escrever sem menosprezar...

todo o meu mundo poderiam ser as suas ilusões

as que tentou encobrir com desilusões primeiras

que provou serem mais que reais ao fim dos tempos.

existem céus roxos e nada me levaram.

há aceitar o mundo em que vivemos,

inclinar a cabeça e por momentos e adormecer,

ser acordado por um anjo santeiro

e obter os objectivos de todos os meus desejos.

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