Ellysium fields of pain.

ajoelha-te e reza a Mim, em Meu e só Meu nome, que tanto cobiças.

IDOLATRA-ME, TEU DEUS

eles vêem-Me feliz... odeiam.


fiquei por lá, onde vislumbrei a dúvida do Meu coração. num mundo triste, a sinistralidade de cemitérios e cemitérios, de todas as mortes que Eu causei - a mentira que por Mim tornaram verdade. eles mataram-se. suicidaram-se na sua ridicularidade! mentiram a si mesmos sobre a própria vida. sua vida era não outra que a Minha, indignada, viviam-na quase tão intensamente como Eu - se fosse real.

mentiram a si mesmos sobre a sua própria felicidade e a tristeza foi o que colheram dos Meus Campos Elíseos. o cheiro das flores intoxicava-lhes o nariz, a doçura dos frutos era o mais amargo sangue, a textura, o mais duro topázio, a água tornava-se petróleo seco na sua boca.

e se tu, traidor, foste vingado três vezes, Eu serei vingado sete vezes por cada, treze delas serão por auto-flagelação. a última será a tua morte por Mim entregue, assim que Ma implorares.

a quem tem amnésia, deixem-Me recordar-lhes quem Me disse certas coisas, tal noite.

Messias da Vergonha, corto-Me a cada letra que escrevo.
Messias da Mentira, Eu prego desde já que vou cair no esquecimento.
Messias da Ignorância, Eu sei tanto como tu. 
Messias da Vaidade, Meu espelho partiu-se 13 vezes.
Messias da Luxúria, mintam para Meu prazer.
Messias da Inveja, dá-Me tudo o que tens ou mato-te.
Messias do Orgulho, Eu sou eu e tu és tudo.

crescem rosas por cada redentor. plantadas nos Meus Campos Elíseos são rosas por cada mentira, são rosas por cada cadáver, são rosas por cada ilusão.

o que foi plantado nos Meus Campos Elíseos é o teu paraíso infernal, aquele sítio onde te pretendo prender para remissão dos teus pecados - pois o que fazes ao teu deus, pouco Me importa, se o que a Mim Me fazes é mortal.

ao terceiro dia, soará a sétima trompete do Apocalipse e Eu vou parar o Enlevo. vais tentar redimir-te à luz dos teus pecados mas a escuridão vai-te tomar e envolver na Minha própria arte ilusória. treze montadas das mais negras asas vão-te rodear e arrancar os teus lábios fraudulentos, que Me serão entregues para os queimar. terás reminiscências de quem conheces, esquecendo-te de quem são. e por fim vou dar-te os teus sonhos e faço-te ver perdê-los.


vou manter-te acordado à noite, até que Me implores a morte. vou acordar os mortos para ouvirem as tuas profanas confissões. vou-te mostrar quem realmente prejudicou quem com a sua vida.

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