nothing else.

era uma vez, num reino muito, muito longe, um homem que contou uma história na qual eu devia acreditar e eu disse "diz à tua branca mentira que se sujou depressa ao lado da minha negra verdade, porque eu não quero nada mais."


sobre o veneno sei eu, procurei o antídoto - percebo arte, descubro o que é anti-arte do dadaísmo, o seu conceito, só por si é arte.

como as tuas esperanças: nada
como o teu paraíso: nada
como os teus ídolos: nada
como os teus políticos: nada
como os teus heróis: nada,
como os teus artistas: nada
como as tuas religiões: nada.
-Francis Picabia, 1920


a arte é tudo o que emana do corpo de uma pessoa e toma forma,
é aquilo de que nos orgulhamos fazer e angustiamos por não fazer.
é tanto um abraço dado no momento certo, como a Mona Lisa nas mãos de Da Vinci.
é um perfume como um sentimento.
é o amor próprio e a nossa música preferida.
somos nós ao espelho naquele dia em que nos sentimos bem depois da tempestade - mas todos os dias.
a arte é tudo o que é bom. todo o mundo faz arte quando a vida lhes dá limões.
arte não é nada de mais, não é nada de menos.
vem do sentimento - bom é arte.
é infinito o trabalho que pode sair da nossa inspiração - arte que é arte de arte.


e eu gosto do que faço. e eu não sou o único.
porque se eu não gostasse, ninguém mais gostava.
eu gosto de mim. e eu não sou o único.
porque se eu não gostasse, ninguém mais gostava.
e eu gosto de pessoas. e eu não sou o único.
mas se não gostasse, pouca diferença faria se de si mesmos gostassem.

a arte é o que nos deixa acordados à noite, é o nosso medo do desconhecido transformado numa obra, o nosso sofrimento no melhor poema que já lemos - é o espelho do mal que sentímos nesta vida.

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