anatomy of chaos.

Talvez ninguém me tenha amado quando eu era novo.

não me chames caos!
não fales de maturidade,
por natureza sou infantil.
o mar não é nosso.
fala do que não sabes
nem a mais certa das ciências,
ninguém a consegue aprender.
não é de ninguém.
os vícios comem-me aos poucos
consomem a alma do inocente,
esse que da vida nada fez.
nós mesmos não somos nossos.
a história da minha vida,
viver, fazer arte e morrer,
o meu coração é meu.
eu não sou vosso.
se eu quero faço "RAH!",
se eu quero tenho direito,
nada pertence a ninguém.
nem sois vós meus.
não se aproximem de mim,
afastem-se que estou farto de vocês,
é meu direito dizê-lo,
cada pertença é um erro.
percorro os sete dós,
os sete mares, sete pecados.
que nada no mundo é meu,
que cada posse é um pecado.

continuo na página anterior,
o pior de todos, melhor que nada.
o que a todos é comum,
isso sim é de ninguém.
Vida, Morte, Religião e Arte,
Pecado, Fama, Demónios e Anjos,
Amor e Ódio, tudo é igual.
o mar é de todos
O mar não é nosso,
não é de ninguém.
Nós mesmos não somos nossos.
e não é de ninguém
O meu Coração é Meu. 
A pertença é um pecado.
O Mar é de Todos.
O Mar não é de Ninguém.

O Mar não é Nosso,
Não é de Ninguém.
Nós mesmo não somos Nossos.
Eu não sou Vosso.
Nem sois Vós Meus.
Cada Pertença é um Erro.
Cada Posse é um Pecado.
Isso sim é de Ninguém.
O Mar é de Todos
E não é de Ninguém.

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